Polícia da moralidade fiscaliza se as pessoas estão cumprindo as rígidas leis religiosas do Irã.
Aplicativo de celular tem ajudado as mulheres nas ruas do Irã No Irã, testemunhas afirmaram que as forças de segurança atiraram contra manifestantes no cemitério onde a jovem Mahsa Amini foi enterrada.
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Os protestos pela morte dela completaram quarenta dias.
Ela morreu sob custódia da polícia depois de ter sido presa por, supostamente, não estar usando corretamente o véu islâmico.
Um aplicativo de celular tem ajudado as mulheres nas ruas do Irã.
Firuzeh Mahmoudi sabe o que é ser detida pela polícia da moralidade: “Eu tinha 16 anos.
Fizeram de tudo para tirar minha dignidade.
Para ser liberada, eu tive que assinar um documento que dizia que, se eu fosse pega de novo, levaria 60 chibatadas”.
A equipe da Globo pergunta por que ela foi detida: “Eu estava usando o véu para cobrir a cabeça do lado avesso.
Eu tirei para realmente corrigir e os policiais viram”, lembrou ela.
Noventa por cento das pessoas abordadas pela polícia da moralidade no Irã são mulheres.
Nem sempre as detenções têm um motivo claro.
Jornal iraniano com Mahsa Amini na capa Majid Asgaripour/Reuters Se Nova York fosse Teerã, neste momento, a repórter do Jornal Nacional estaria cometendo pelo menos dois crimes: o primeiro de estar em um lugar público com os cabelos à mostra e o segundo de estar acompanhada de um homem com quem ela não é casada.
Neste caso, o repórter cinematográfico Lucas Louis.
A polícia da moralidade fiscaliza se as pessoas estão cumprindo as rígidas leis religiosas do Irã.
Firuzeh criou um aplicativo que ajuda a evitar encontros inesperados com policiais.
"Ele permite que as usuárias registrem a localização da polícia da moralidade", explicou.
O desenho de uma van alerta para locais onde rondas estão acontecendo.
Já o símbolo de uma placa vermelha significa a presença da polícia anti-protesto.
A última ferramenta foi adicionada depois da morte de Mahsa Amini.
A jovem de 22 anos foi detida no dia 13 de setembro por uso inadequado do véu e morreu sob custódia policial.
Testemunhas disseram que ela foi agredida na cabeça pelos agentes.
A polícia negou.
Firuzeh contou que o aplicativo é uma forma não-violenta de resistência: "Adoro quando algumas usuárias me dizem: ‘Eu coloco batom, checo o aplicativo e só depois saio de casa’".
Publicada por: RBSYS
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