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Cade abre inquérito contra Sindicombustíveis-DF para apurar suspeita de cartel

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Cade abre inquérito contra Sindicombustíveis-DF para apurar suspeita de cartel

Despacho foi publicado nesta quinta-feira (12), no Diário Oficial da União.

Sindicato de postos de combustíveis diz que ainda não recebeu nota técnica e não tem como se manifestar sobre caso.

Posto de combustível no Distrito Federal TV Globo/Reprodução O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) abriu um processo administrativo contra o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicombustíveis-DF) e o presidente da entidade, Paulo Tavares, para investigar suspeita de prática de cartel – acordo entre empresas para fixar preços e limitar concorrência.

Segundo o Cade, o inquérito vai apurar possíveis condutas abusivas e irregulares do mercado de revenda de combustíveis, relacionadas ao aumento de preços em todos os estados da federação e, principalmente, no Distrito Federal.

LEIA TAMBÉM: Preço da gasolina começa ano em alta e litro volta a passar de R$ 5 Por que preço da gasolina se tornou impasse para Lula no início do governo O despacho foi publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (12).

Segundo o documento, o sindicato tem 30 dias para apresentar a defesa.

Ao g1, Paulo Tavares disse que ainda não recebeu a nota técnica, e não tem como responder às acusações especificamente, mas afirma que elas "nunca foram comprovadas".

O despacho no DOU não detalha o escopo da investigação.

No início do mês, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) apresentou ao Cade uma denúncia contra a entidade, citando o "aumento exorbitante" do preço do litro da gasolina nos postos de combustíveis no DF.

Segundo o parlamentar, os reajustes ocorreram, "sem qualquer argumentação".

Os preços caíram nos últimos dias, também sem maiores explicações por parte dos empresários.

Após a denúncia, o Cade respondeu ao deputado em ofício, afirmando que as acusações estavam sob investigação.

O presidente do Sindicombustíveis-DF, Paulo Tavares, diz há variedade de valores praticados nos postos da capital.

"Não há homogeneidade de preços, muito pelo contrário.

Você pode verificar que, às vezes, Asa Sul tem preço diferente de Asa Norte, que tem preço diferente do Lago Sul, que tem preço diferente do Lago Norte, e que tem preço diferente de Ceilândia, que tem preço diferente do Recanto das Emas", afirma o presidente do Sindicombustíveis-DF.

Consumidores reclamam de preço da gasolina nos postos (vídeo de arquivo) Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.


Publicada por: RBSYS

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