Grupo participa da Conferência do Clima, no Egito, a convite do Sebrae, e chama atenção pela inovação e atividades que desenvolvem A 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em Sharm el-Sheikh, no Egito, entra na sua segunda e decisiva semana, quando chefes de Estado e de governo chegam para consolidar os acordos e documentos finais.
Paralelamente, grupo de pequenos empresários brasileiros segue apresentando seus empreendimentos e iniciativas no ramo da energia renovável, tema central da COP 27.
A participação deles é organizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que delegou a função ao Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), subordinado ao Sebrae MT.
O empresário Denisson Salustiano dos Santos apresenta o case da Aqualuffa no espaço Brasil, na COP 27 Assessoria Para a gerente de Negócios Sustentáveis do Sebrae MT, Helen Camargo, o fato do Sebrae proporcionar que essas empresas participem de um evento com a dimensão da COP 27 é da maior importância na medida em que amplia a visão deles.
“Passam a enxergar qual a conexão dos negócios deles com essa pauta global do clima, além de possibilitar network, troca de experiências e vislumbrar possibilidades de negócios futuros”.
Lembra que esta é uma forma de democratizar o acesso dos pequenos negócios nessa agenda, o que dá outro sentido para os empresários.
Segundo Helen, é impossível implementar as metas de redução de emissão de CO2 sem a participação direta das empresas, independente do porte ou do ramo.
Na primeira semana da COP 27, um grupo de sete startups apoiadas pelo Sebrae, através do Catalisa MPE - programa de inovação aberta para acelerar a transformação digital das pequenas empresas - apresentaram seus empreendimentos.
Elas atuam na área de inovação tecnológica para melhoria do desempenho na geração de energia e para potencializar seu uso, desenvolvem softwares diversos para áreas ligadas à sustentabilidade.
Uma delas é a empresa sergipana Aqualuffa, que produz novos materiais sustentáveis para descontaminação de água oleosas.
Doutor em engenharia de processos e engenheiro de petróleo, Denisson Salustiano dos Santos foi selecionado pelo Programa Catalisa e atualmente promove os princípios do sistema B, alinhado com a ODS e a agenda 2030 da ONU.
Segundo ele, participar da COP 27 está sendo uma experiência magnífica.
“Nos permitiu estabelecer conexões que nós nunca estabeleceríamos em qualquer outra oportunidade, realizar um bentmarking magnífico e ampliar nossas atuações na geração de valor para a economia brasileira”.
A Aqualuffa, juntamente com a Atmos, foi convidada a fazer palestra na COP 28, que acontece em Dubai, em 2023.
A Atmos é de Brasília e atua com solução em inteligência energética para dissociar crescimento econômico de emissões.
Durante a semana, o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, fez um bate papo ao vivo com os empreendedores da delegação do Sebrae na COP 27.
Na avaliação de Helen Camargo, foi um momento único para os empreendedores.
Ela apresentou o case do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), unidade de referência nacional no tema para o Sistema Sebrae e exemplo prático para empresários de todos os portes e de vários lugares do País e do mundo.
“Mostramos como o CSS contribui para o tema energia renovável, desde o prédio propriamente dito, que conta com usina fotovoltaica, bem como várias outras iniciativas, até a produção de conteúdos diversos sobre o tema”.
Na semana de 12 a 18/11, estarão presentes empresas ligadas a negócios diversos que misturam geração de energia limpa e atividades de baixo carbono.
Entre elas está a mato-grossense Enerzee, que trabalha com energia solar e atua em vários lugares do Brasil.
O empresário Alexandre Sperafico se diz muito agradecido por fazer parte desse grupo de empresários e de poder falar e mostrar o que ele e sua empresa tem feito no Brasil no que diz respeito à energia solar e eletrificação como um todo.
Do segmento do agronegócio dois exemplos serão apresentados.
O grupo Pilleco Nobre, de Alegrete (RS) desenvolveu, em parceria com instituições estaduais de pesquisa e empresas privadas, um sistema de geração de energia elétrica de alta eficiência que permite a combustão da casca de arroz para a geração de energia térmica (vapor) e energia elétrica, em temperaturas que mantém de forma estável e controlada, o estado amorfo da sílica contida na casca de arroz, envolvendo pequenos produtores.
Já a Granja Colorado de suínos, de Campo Grande (MS), produz energia elétrica para abastecimento de 100% de seu consumo local, aumentando a competitividade por meio da redução de custos energéticos.
A programação da COP 27 está sendo transmitida pelo Youtube no canal do Ministério do Meio Ambiente.
Por causa do fuso horário de mais 6 horas, a programação fica gravada.
Publicada por: RBSYS
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