Inundações tiraram milhares de moradores de casa na Índia.
China emitiu alertas de desastre depois que 44 rios transbordaram.
Chuva acima da média também no nordeste dos Estados Unidos.
Europa alerta por causa do calor intenso.
Fenômenos climáticos extremos são cada vez mais frequentes e variados Nos últimos tempos, milhões de pessoas em todo o mundo estão vivenciando situações extremas no clima.
Os fenômenos são cada vez mais frequentes e variados.
Inundações tiraram milhares de moradores de casa na Índia; 100 pessoas morreram.
A China emitiu alertas de desastre depois que 44 rios transbordaram.
Chuva acima da média também no nordeste dos Estados Unidos, enquanto ao sul, os termômetros passaram dos 40º C.
A temperatura média do planeta já é a mais alta dos últimos mil anos: mais de 1° C acima dos níveis pré-industriais.
Imagens de satélite mostraram que Espanha sofre com o calor intenso JN Na Espanha, a temperatura do solo chegou a 60º C na terça-feira (11).
Imagens de satélite mostraram que o país inteiro sofreu com o calor intenso.
O professor e doutor em meteorologia da Universidade Yale Jeff Masters explicou que a quantidade de gás carbônico que a humanidade despeja na atmosfera está retendo o calor.
A alta concentração de gases de efeito estufa na atmosfera reforça um fenômeno natural, que já tem impacto sobre a temperatura do planeta: o El Niño.
Ele aquece a superfície da água do Oceano Pacífico e pode provocar calor e seca extrema.
Nos Estados Unidos, o Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de que, neste fim de semana, os termômetros podem bater recordes de leste a oeste no país, atingindo mais de 90 milhões de pessoas.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, a temperatura no Oceano Atlântico Norte subiu um 1,5º C da média histórica.
As altas temperaturas das águas desta região, considerando também o Golfo do México, podem intensificar a temporada de furacões de 2023, tornando as tempestades mais úmidas e intensas.
Temperatura no Oceano Atlântico Norte subiu um 1,5º C da média histórica JN Perto do Polo Sul, a alta temperatura dos oceanos parece já ter interrompido a corrente de água fria no entorno da Antártica.
O pesquisador de clima Zack Zobel explicou que a previsão é que o clima se torne mais quente e mais seco até a segunda metade do século XXI.
"Estou realmente preocupado, porque haverá alguns locais no mundo que simplesmente não serão habitáveis por humanos", afirmou.
Os especialistas dizem que ainda é possível evitar o pior, principalmente reduzindo as emissões de carbono.
“Depende de nós como será esse futuro.
Podemos estar nos dirigindo para um futuro com vários desastres para muitas pessoas ou podemos agir de forma firme e nos transformar em uma sociedade mais centrada em energia limpa e habitável”, diz Zack Zobel.
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Publicada por: RBSYS
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