Dos 33 grupos técnicos, só falta fechar a composição de três.
A formação do grupo da Defesa ainda espera a palavra final de Lula.
Segundo Mercadante, que coordena as áreas temáticas, o futuro ministro da Defesa será civil.
Governo de transição já está quase todo formado O governo de transição já está quase todo formado.
Dos 33 grupos técnicos, só falta fechar a composição de três.
A equipe de transição ganhou novos nomes, entre eles o economista Marcio Pochmann, do PT ex-presidente do Ipea, e os ex-ministro Patrus Ananias, do PT, e Mauro Borges Lemos.
Os dois participaram dos governos Lula e Dilma.
Trinta grupos técnicos estão formados e começaram os trabalhos.
Três ainda não foram anunciados: Centro de Governo, Inteligência Estratégica - que podem ser incorporados a outras áreas - e Defesa.
Lula se encontra, em Lisboa, com presidente e primeiro-ministro de Portugal Lira vai procurar Lula para falar sobre PEC da Transição A formação do grupo da Defesa ainda espera a palavra final do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Aloizio Mercadante, que coordena as áreas temáticas, a equipe será plural e representativa, e o futuro ministro da Defesa não deverá ser um militar, nos moldes dos governos anteriores de Dilma, Lula e Fernando Henrique Cardoso.
“O presidente já disse isso publicamente, que o ministro da Defesa será um civil.
Foi no governo dele e será”, afirmou Mercadante.
A equipe de transição também se ocupa da negociação com o Congresso para aprovar a PEC que mantém todo o gasto com o Bolsa Família fora do limite do teto de gastos e deixa de fora também uma parte do que for arrecadado além do previsto no orçamento.
O desafio é conseguir o voto de três quintos dos parlamentares no Senado e na Câmara, e convencer a sociedade que o novo governo terá responsabilidade fiscal.
A questão vem mobilizando economistas que apoiaram Lula na eleição.
“São dois pontos que teriam que ser esclarecidos: quais são as metas fiscais desse governo e como é que isso vai ser cumprido? Eu acho que essa pergunta deveria ser obrigatória porque nós sabemos que o orçamento está mal distribuído e muita coisa prioritária mal atendida.
E essa pergunta precisa ser feita senão nós vamos ficar querendo o tempo todo só rodar a manivela e não vai dar em nada, vai dar inflação, vai dar dor de cabeça, vai dar crescimento medíocre.
Essa história a gente já viu”, afirma o economista Armínio Fraga.
O tema é assunto do grupo de Economia da transição.
Um dos projetos é criar um novo modelo para garantir o equilíbrio das contas públicas.
O grupo conta com economistas de diferentes correntes, como o ex-ministro da Economia Nelson Barbosa, Pérsio Arida, André Lara Rezende e Guilherme Mello.
Nelson Barbosa foi o primeiro a ir pessoalmente ao CCBB nesta sexta-feira (18).
Publicada por: RBSYS
Copyright © 2025 Rádio Luz da vida. Todos os direitos Reservados.