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Marco Lucchesi assume a presidência da Biblioteca Nacional

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Marco Lucchesi assume a presidência da Biblioteca Nacional

O poeta e escritor, que ocupa a cadeira de número 15 da Academia Brasileira de Letras, agora tem a missão de gerir a maior biblioteca da América Latina, com 10 milhões de obras.

Poeta e escritor Marco Lucchesi assume presidência da Biblioteca Nacional O poeta e escritor Marco Lucchesi assumiu a presidência da Biblioteca Nacional.

A Orquestra de Cordas de Volta Redonda abriu a cerimônia no prédio histórico de 113 anos.

O poeta Marco Lucchesi assumiu oficialmente a presidência da Fundação Biblioteca Nacional, quatro meses depois de ser nomeado ao cargo.

“A Biblioteca Nacional é um dos mais belos ecossistemas do Brasil.

Floresta de eventos, natureza e cultura, memória social que cada geração buscou guardar", afirma Lucchesi.

Marco Lucchesi também é romancista, ensaísta, tradutor e autor de 50 livros.

O carioca ocupa a cadeira de número 15 da Academia Brasileira de Letras e presidiu a instituição entre 2018 e 2021.

Agora, tem a missão de gerir a maior biblioteca da América Latina, com 10 milhões de obras.

Nesta terça-feira (30), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou um investimento de R$ 30 milhões para a modernização do prédio anexo, que abriga parte do acervo.

“Nossa biblioteca tem mais de 1 milhão de visitações por ano.

Isso é uma coisa belíssima! Queremos incentivar a cultura brasileira e a Biblioteca Nacional”, disse Margareth Menezes.

No discurso de posse, Marco Lucchesi reforçou o compromisso com a democratização da leitura, e disse que não há espaço para censura.

O novo presidente da Biblioteca Nacional quer ampliar o diálogo com projetos sociais, fortalecer o quadro de funcionários da instituição e recuperar o acervo de obras perdidas.

Ele também planeja firmar acordos com países da América Latina e do continente africano.

“Continuar a fazer a política da boa vizinhança, a partir da diplomacia do livro, que é aquela que aproxima povos”, declarou Marco Lucchesi, presidente da Fundação Biblioteca Nacional.

Outra novidade é a criação do Prêmio Akuli para estimular a produção literária, principalmente, entre povos originários e ribeirinhos.

“Nós temos, sim, a responsabilidade de ampliarmos o acesso cada vez mais à biblioteca digital, que é exemplar para o mundo, para a América Latina, mas também aumentar, ampliar um dossiê étnico das terras quilombolas, das línguas múltiplas praticadas nesse país, e a pluralidade”, afirmou.


Publicada por: RBSYS

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