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PIX, meio mais usado para transações financeiras no Brasil, completa dois anos

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PIX, meio mais usado para transações financeiras no Brasil, completa dois anos

Nesse período, as transações via PIX movimentaram quase R$ 13 trilhões.

O PIX completa dois anos e já é o meio de transações financeiras mais usado no Brasil Esta semana, o meio mais usado para transações financeiras no Brasil completou dois anos.

A aposentada Shirlei Silva saiu com as sacolas cheias - pães, verduras, produtos orgânicos, artesanato -, e pagou rapidinho, pelo celular mesmo.

Em dez segundos, o dinheiro já estava na conta da comerciante Maria da Conceição.

A feirante costuma não receber uma nota sequer.

“Eu, como sou empreendedora de produtos alimentícios, não posso ficar mexendo com dinheiro e com produto.

Então facilita.

Não mexo com dinheiro, mexo só com o meu produto de comer”, conta Maria da Conceição.

Em uma feira na Universidade Federal de Minas Gerais, quem quiser levar um tempero caseiro nem precisa sacar o dinheiro no caixa eletrônico ao lado.

É só pagar com PIX.

O mesmo vale para barraquinha de brincos, de roupas, de salgados, artesanatos.

Na barraca de produtos orgânicos, quem optar por essa forma de pagamento ganha até um descontinho.

“Fica o desconto para o cliente e benefício para gente, dinheiro na conta”, diz o agricultor Ailton Gomes.

Em dois anos, o PIX se tornou o meio mais usado para transações financeiras no país, superando as transferências bancárias, boletos e pagamentos feitos por meio de cartões de débito e crédito.

Nesse período, as transações via PIX movimentaram quase R$ 13 trilhões.

“O PIX foi uma medida, uma reforma tecnológica implementada pelo Banco Central, que faz todo sentido e gera ganhos significativos para economia brasileira.

Consegue facilitar muito essas trocas, reduz os custos de transação desse tipo de negociação e, com isso, permite aumento do volume de comércio”, afirma o professor de economia da UFMG Rafael Ribeiro.

A Federação Brasileira de Bancos afirma que investiu R$ 3 bilhões neste ano em ferramentas para tornar as transações mais seguras e alerta: quem usa o PIX precisa ficar atento para evitar os golpes.

“O banco nunca pede a senha do cliente, cuidado pra clicar em links, cuidado com os pedidos de transferência feito por mensagens instantâneas.

Todos esses cuidados são importantes para preservar o cliente”, explica o diretor da Febraban, Leandro Vilain.

O pagamento instantâneo tem sido uma mão na roda para o negócio da feirante Sueli Wildberger: “Sem o PIX, não vende, porque o PIX é a moeda de venda hoje.

Maravilhosa até, por sinal.


Publicada por: RBSYS

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